domingo, 5 de setembro de 2010

O fim do apartheid

    
Nelson Mandela 

  O regime racista da África do Sul entrou em crise no final dos anos de 1970, em decorrência do fim  do império colonial português e da queda do governo de minoria branca na Rodésia, atual Zimbábue. Em 1984, uma revolta popular contra o apartheid levou o governo a decretar a lei marcial. A comunidade internacional reagiu contra a medida da ONU declarou sanções à África do Sul, como forma de pressão para forçar o fim do apartheid.
      A eleição de Frederik De Klerk para presidente, em 1989, trouxe uma série de mudanças para o país.     Em 1900, Nelson Mandela foi libertado e o CNA recuperou a legalidade. Além disso, De Klerk revogou as  leis raciais e iniciou um diálogo com o CNA.
     Em 1933, De Klerk convocou as primeiras eleições multirraciais do país apesar das pressões contrárias da Frente Nacional Africânder (FNA), organização formada por extremistas brancos.
      Em novembro de 1944, o Parlamento aprovou a Lei de Direitos sobre a Terra, restituindo propriedades às famílias negras atingidas pela Lei das Terras Nativas de 1913. Em 1995, a Comissão de Reconciliação e Verdade (CRV) foi criada para investigar, esclarecer, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados durante a vigência do apartheid. Nesse mesmo ano Mandela foi eleito presidente da África do Sul e permaneceu no cargo até 1999.

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