domingo, 5 de setembro de 2010

A independência do Congo Belga



A colonização belga no Congo foi um dos atos mais cruéis da história da humanidade. Os congoleses foram tratados, primeiramente, como propriedade do rei Leopoldo II e, posteriormente, como propriedade do Estado. As autoridades belgas achavam que podiam utilizar homens, crianças e mulheres para qualquer tarefa.
    O movimento separatista do Congo teve início em 1955, quando o rei belga Balduíno I visitou a colônia A sociedade congolesa esperava que o monarca mudasse as condições de seus súditos, mas isso não aconteceu.
    O primeiro passo para a independência foi dado por um grupo de intelectuais ligado ao movimento Consciência Africana, que publicou um manifesto no qual se declaravam contrários à formação de uma comunidade belgo-congolesa, pois isto significaria a manutenção do domínio belga.
    Depois do manifesto, uma associação cultural chamada Abako transformou-se em partido político e passou a liderar a luta em favor da independência. Desse movimento surgiram outras organizações, como o Movimento Nacional Congolês, liderado por Patrice Lumumba.      
    A primeira eleição popular no Congo ocorreu em 197. As eleições foram marcadas por manifestações violentas que resultaram na morte de dezenas de pessoas. Os conflitos se prolongaram até 1959, quando tomaram outras proporções: estimulados pelos colonizadores, grupos étnicos rivais passaram a lutar entre si.
    E em 1960, com a intervenção das autoridades belgas, realizou-se em Bruxelas uma reunião com os principais chefes políticos congoleses. Nesse encontro fixou a data de 30 de junho para a independência do Congo. Uma constituição provisória nomeou Joseph Kasavubu para presidente e Patrice Lumumba para primeiro ministro.
     Em 1971, o país adotou o nome de República do Zaire. Na década de 1990, assumiu a denominação de República Democrática do Congo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário